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doping e o espírito olímpico

Em 2006 a atleta Rebeca Gusmão, primeira nadadora brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, passou por exame antidoping, durante a competição (antes dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro de 2007), a pedido da Fina (Federação Internacional de Natação), e foi pega por doping porque tanto a amostra A de urina, como a contraprova (amostra B) mostrou presença de níveis elevados de testosterona. Rebeca havia ganhado destaque pelo aumento da massa muscular, crescendo quatro centímetros de medidas e ganhando seis quilos desde que começou a intensificar o trabalho físico, após o Pan de Santo Domingo (2003). Rebeca havia alegado que possuía o problema de ovário policístico, que aumenta a massa muscular no corpo, o que, no caso, seria considerado um doping natural e não caberia punição. E com base nisso a nadadora apresentou sua defesa perante a Fina. Durante o Pan 2007, dessa vez por requisição dos organizadores, Rebecca foi testada fora de competição e também durante as provas. Um teste antes da competição deu negativo, mas o teste em competição mostrou novamente indicações de níveis elevados de testosterona, só que a amostra estava diluída. Diante disso, o laboratório da Wada (Agência Mundial Antidoping) investigou e mostrou que as amostras colhidas eram de pessoas diferentes, mesma conclusão de laboratório da Polícia Federal no Brasil, que fez os exames de DNA. Entretanto, pelas evidências encontradas nos exames, dois deles dela mesma, "com presença de substância proibida", em 13 de novembro de 2009, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) pôs fim à esperança de Rebeca voltar às piscinas. A entidade informou em seu site que a decisão final dos processos relativos à nadadora é de que ela seria banida definitivamente do esporte.

O uso de drogas ou qualquer outro tipo de substância que melhore de forma artificial o rendimento de um atleta durante uma competição e que tragam efeitos prejudiciais ao mesmo é denominado doping. Os esteroides anabolizantes representam mais de 50% de casos positivos de doping entre atletas. Aquele que faz uso de doping leva certa vantagem (desleal) em relação aos que não o fazem, por isso é considerado antiético e é proibido no esporte. O teste antidoping tem a função de detectar essas substâncias, bem como sua quantidade no organismo dos atletas, classificadas pela Agência Mundial de Antidoping.

Conheça o principal responsável nos casos positivos de doping:

Juliana Alves dos Prazeres

 

juliana.alpraz@outlook.com

see-pe-secretaria-de-educacao-do-estado-

Prof. José Antônio Bezerra

j.antoniobezerra@gmail.com

Prof.ª Kátia Aquino

aquino@ufpe.br

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